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terça-feira, 26 de junho de 2007

Desenvolvendo...


Sophie Monclaer morava em Marseille e amava um guerreiro que lá vivia. Eles mantinham um romance às escondidas, pois seu pai, Pierre Monclaer, não gostava da idéia. Tinha em mente que a nobre filha de um mercante, não poderia se envolver com um mero soldado da guarda nacional. Certo dia, Antoine Campagnollo, o guerreiro, teve de partir para o campo de batalha e deixar sua amada. No seu último dia na França, até o pai de Sophie estava de uma certa forma abalado, pois percebera que o rapaz era um bom samaritano. Chateada porem a menina põe-se a chorar e seu pai a leva para casa. Então para reanimá-la fez de tudo, e sua filha não esboçava um sorriso. No dia seguinte Sophie propôs ao seu pai uma viagem para Mônaco, cidade na qual ela tinha o sonho de se casar.
Seu pai então se prontificou, no mesmo dia sacou parte de suas economias e foram então providenciar tudo. Sophie, muito animada, estava arrumando suas malas e imaginava como seria essa nova terra que visitaria.
Nada de muito expansivo, eles viajaram em um barco de pequeno/médio porte, para reduzir os custos, mas não sabiam eles que pela frente viriam decorrências indesejáveis. A viagem era de longa data, aproximadamente uma semana, porém tranqüila (era o que se esperava). Comendo não muito bem, no terceiro dia Sophie reclamava ao seu pai, dizia que era melhor terem vindo em um barco mais moderno, e mais caro, enfim. Seu pai retrucava, dizendo que com isso diminuiriam os dias de estadia lá. Ansiosos, passavam os dias quase em sua totalidade olhando o horizonte na espera do destino, mas no 5° dia de viagem, apenas o que avistaram, foi um navio, que se aproximava com rapidez, bandeiras pretas e uma caveira estampada na bandeira do mastro. Diante de um vento assoviante, a tripulação temia o perigo. E devia temer, pois estavam diante de um seguinte seqüestro. Com seu material bélico a mostra, os piratas anunciaram a abordagem. Não era um navio muito grande também, mas estava muito mais armado. Obrigaram o navio no qual estavam Sophie e Pierre parar e levaram tudo, desde comida, até moveis e dinheiro, tudo.
Pierre malandro que era, deu um jeito de esconder sua bolsa com seu dinheiro todo e saiu no lucro ainda, pois se levasse aquilo ele estaria perdido. Para a surpresa de todos, os piratas não pararam por ai, levaram consigo a inocente menina. Pierre ficou desesperado, e não sabia o que fazer, sorte sua que Mônaco estava por chegar e uma boa surpresa o esperava por lá...
Assustada e sem entender o que acontecia, Sophie não sabia o que fazer dentro do navio dos ‘piratas’, que na verdade não eram piratas, porque estamos no século XIX. Os tripulantes desse navio acreditavam viver no século XIV, e agiam como se realmente fossem piratas, mas na verdade eram loucos. Barba Negra, o nome o qual Friedrich Schmidt exigia que sua tripulação o chamasse, era o comandante do navio, e tinha como seu fiel escudeiro o pirata gordinho Barba Ruiva (seu nome na verdade era Giuseppe Ganassini). Os dois "piratas", apesar de terem como seu principal objetivo o dinheiro da família Monclair, abusavam nos castigos e deveres que estipulavam Sophie, que acabou por ser uma espécie de empregada do navio, limpando-o, descascando batatas, preparando os raros banhos dos tripulantes entre outros trabalhos braçais. Os "piratas", então, decidiram seguir sua viagem até o sul de Córsega, uma ilha pertencente a França, para que lá, pudessem elaborar melhor o modo que iriam pedir o resgate de Sophie Monclair, que estava cada vez mais assustada com as atitudes dos "piratas", que agiam de modo violento e rude dia após dia.
Enquanto Sophi passava por péssimas situações na ilha, seu pai Pierre está prestes a chegar a Mônaco. A viagem, que era prevista para ser executada dentro de 8 dias, acabou durando 11 dias, devido aos incidentes causados pela destruição feita pelo navio invasor. Então, finalmene, o Sr. Monclair estava chegando ao seu rumo, e iria estabilizar-se para ter chances de resgatar sua filha. Chegando lá, Pierre percebeu que estava sozinho, em uma cidade de pessoas muito ricas, e pouco solidárias, mas entre toda essa formalidade de Mônaco, ele encontrou um povoado simples, em geral empregados da população rica da cidade, que o acolheu, de certa forma. A ele foi dado temporariamente uma moradia, concedida por Martin Remondeau, jardineiro da famosa Mansão LeMond.
Após três dias de convivio com Pierre, Martin percebeu que algo o incomodava, e resolveu perguntar a ele. A resposta foi de grande impacto à Martin, que não esperava uma notícia tão forte vinda de um homem tão tranquilo e pensativo, que agora, fazia parte de uma história tão drástica e exaustiva. Martin, sensibilizado com a história da família Monclair, disponibiliza-se a ajudar Pierre à encontrar sua filha, não importando onde ela estivesse. Infelizmente o trabalho não era nem um pouco fácil de ser realizado, por não terem nenhuma idéia de onde Sophie poderia estar. Haviam inúmeros destinos que os "piratas" podiam ter levado-a, mas, segundo Martin, as ilhas do sul eram as mais visadas por tais seqüestradores, por serem raramente fiscalizadas por autoridades, ou seja, eram extremamente liberais, podendo-se cometer diversos crimes, sem serem descobertos. Recebendo essa informação, Pierre determina-se a procurar sua filha entre as ilhas mediterrâneas mais próximas de Mônaco, isto é, Córsega, Sardenha e Majorca.
Apesar de toda sua determinação, Pierre necessitava de uma tripulação para combater os "piratas", então lhe foi dado o direito de escolher dez homens entre os moradores da comunidade de classe baixa de Mônaco, recebendo eles, em troca, melhores condições para suas famílias em Marseille, ato que não era de grande dificuldade para Pierre, que fazia parte de grandes sociedades da metrópole, e tinha variados modos de ajudar os seus homens. Ele escolheu os dez mais dispostos à busca de sua filha, e logo partiu para sua viagem.
Sua viagem iniciou-se cedo da manhã, rumo a Córsega, ilha em que Sophie era mantida presa em uma cabana frágil, de madeira, sujeita a tempestades e inundações, que eram freqüentes naquela época.
Após mais um longo dia em seu cativeiro, Sophie escuta um barulho ao seu redor, um barulho estranho, discreto, que vinha aumentando aos poucos...Era seu pai e Martin para salvá-la, mas os "piratas" estavam sempre alerta, e era de difícil acesso o cativeiro, então os dez homens invadiram-o e tiraram rapidamente a jovem de lá, destruindo tudo que viam pela frente, tendo como objetivo a agilidade. Foram mortos diversos homens que cuidavam da segurança de Sophie, entre eles o pirata Barba Negra.
A viagem de volta para casa foi extremamente tranquila, havia felicidade espalhada por todos os lugares do navio, e em todos os tripulantes a bordo, e ao chegarem em Mônaco, foram recepcionados por um grande número de pessoas, entre familiares e amigos dos tripulantes do navio. Ao chegarem na cidade, foi descoberto que que Martin e Sophie mantinham relações às escondidas no navio, tendo em vista que Martin era o tal guerreiro de Marseille, que refugiou-se em Mônaco, após ter sido atacado por "piratas" e ser levado até a mesma ilha em que Sophie era escondida. Após descobrir quem era, realmente, o amado de sua filha, Pierre acabou cedendo a mão de sua filha ao seu mais novo companheiro, que ajudou-o com todas as suas forças até encontrarem Sophie. O casamento foi realizado na cidade em que encontravam-se, Mônaco, a cidade em que a Srta. Monclair sonhava em casar-se. Sophie e Martin continuaram em Mônaco, fazendo parte, agora, da classe alta da sociedade da metrópole, e Pierre decidiu levar mais de dez homens até Marseille, ao perceber que aquela população era de grande caráter, e podia, então, dar mais confiança e lucro à todos os seus negócios.

Um comentário:

Aquino disse...

haha
aposto que tu nem lembra disso :P